terça-feira, 22 de janeiro de 2013

mais estranho que uma laranja mecânica


Quando videei na internetnet que iriam lançar Laranja mecânica numa edição horrorshow mesmo, com ilustrações do Dave Mckean, Oscar Grillo e Angeli, pensei: - Que oportunidade bolshi de ler a obra que eu nunca tive, Ó, meus queridos amigos e irmãos.
Senti-me completamente imerso no universo de Anthony Burgess e, por Bog, tive vários snitis enquanto dormia sobre a história. O texto é absolutamente envolvente e eu não consegui parar de ler enquanto meus glazis não ficavam tipo assim muito cansados e meu ploti não aguentava mais.
Comparando o livro com o filme de Stanley Kubrick (algo como comparar piano e saxofone), nota-se o brilhantismo de Burgess muito bem traduzido nas imagens e edições do diretor novaiorquino. O filme é mais engraçado, um humor tipo assim horrorshow mesmo, com poucas incursões do narrador, como naturalmente é de se esperar na cinedramaturgia. Você reconhece o Tim Burtom, o Tarantino e o Guy Ritchie como gente que sofreu alguma influência daquela obra.
Voltando ao livro, de início eu tentei ler sem acessar o farto material que o acompanha. A saber: uma nota de tradução, de Fábio Fernandes e o glossário nadsat, além de vários extras do Burgess, cópias de originais com anotações do autor e essa kal total. Percebendo que ia ser um malenk difícil compreender a obra, decidi por itiar para os capítulos com a marcação do glossário à ruka para a hora que eu precisasse, apesar de o tradutor não recomendar isso. E, Ó, meus queridos irmãos e amigos, tive de recorrer diversas vezes, porque havia momentos em que eu ficava completamente perdido e aquela kal total. Mas dá pra sluchar o shom da goloz de Alex, sarcástica e bela, durante toda a leitura, mesmo sem consultar o glossário. Ora, ora, ora, ora, ora, ora. Não me queiram diminuir por esta malenk fraqueza, sim?
Terminei a obra com os zubis à mostra de tanta empolgação e corri para ver a versão cine-cínico. A todos os meus druguis loucos por literatura e cinema como Vosso Humilde Narrador, sugiro que kupetem esta obra com o cortador que tiverem nos karmans. E se você é uma devotchka ou um maltchik esperto, sugiro itiar hoje mesmo a uma livraria horrorshow e ingressar nesta narrativa completamente odinoki, depois podemos govoretar tranquilamente sobre ela, caso tu estejas inclinado a um marco da literatura pop desse já século starre que é o século XX.
Não entendeu nada? Sugiro este site, que tem o glossário nadsat na versão do tradutor Fábio Fernandes.