Quando videei na internetnet que iriam lançar Laranja mecânica numa edição horrorshow
mesmo, com ilustrações do Dave Mckean, Oscar Grillo e Angeli, pensei: - Que
oportunidade bolshi de ler a obra que eu nunca tive, Ó, meus queridos amigos e
irmãos.
Senti-me completamente imerso no universo de Anthony Burgess
e, por Bog, tive vários snitis enquanto dormia sobre a história. O texto é
absolutamente envolvente e eu não consegui parar de ler enquanto meus glazis
não ficavam tipo assim muito cansados e meu ploti não aguentava mais.
Comparando o livro com o filme de Stanley Kubrick (algo como
comparar piano e saxofone), nota-se o brilhantismo de Burgess muito bem traduzido
nas imagens e edições do diretor novaiorquino. O filme é mais engraçado, um
humor tipo assim horrorshow mesmo, com poucas incursões do narrador, como naturalmente
é de se esperar na cinedramaturgia. Você reconhece o Tim Burtom, o Tarantino e
o Guy Ritchie como gente que sofreu alguma influência daquela obra.
Voltando ao livro, de início eu tentei ler sem acessar o
farto material que o acompanha. A saber: uma nota de tradução, de Fábio
Fernandes e o glossário nadsat, além de vários extras do Burgess, cópias de
originais com anotações do autor e essa kal total. Percebendo que ia ser um
malenk difícil compreender a obra, decidi por itiar para os capítulos com a
marcação do glossário à ruka para a hora que eu precisasse, apesar de o tradutor não recomendar isso. E, Ó, meus queridos
irmãos e amigos, tive de recorrer diversas vezes, porque havia momentos em que
eu ficava completamente perdido e aquela kal total. Mas dá pra sluchar o shom
da goloz de Alex, sarcástica e bela, durante toda a leitura, mesmo sem consultar o glossário. Ora, ora, ora, ora, ora, ora. Não me queiram diminuir por esta malenk fraqueza, sim?
Terminei a obra com os zubis à mostra de tanta empolgação e
corri para ver a versão cine-cínico. A todos os meus druguis loucos por
literatura e cinema como Vosso Humilde Narrador, sugiro que kupetem esta obra
com o cortador que tiverem nos karmans. E se você é uma devotchka ou um
maltchik esperto, sugiro itiar hoje mesmo a uma livraria horrorshow e ingressar nesta narrativa
completamente odinoki, depois podemos govoretar tranquilamente sobre ela, caso tu
estejas inclinado a um marco da literatura pop desse já século starre que é o
século XX.
Não entendeu nada? Sugiro este site, que tem o glossário nadsat na versão do tradutor Fábio Fernandes.
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